segunda-feira, 14 de maio de 2018

Leishmaniose e Doença de Chagas - Sousas e Joaquim Egídio- Alerta da Dra. Laís Moraes Paiz -Correio Popular



Li a reportagem abaixo que saiu no "Correio Popular" de Campinas-SP e resolvi copiar e colar para que os leitores do BLOG de Campinas e Região fiquem atentos quando frequentarem lugares de mata dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Quem ler, avisar quem mora do lado das matas (APA) ou entrar nas mesmas para evitar contato com animais silvestres e acompanhar a saúde de seus cães e gatos. A pesquisadora responsável pela orientação dos estudos da médica Veterinária Laís Moraes PaizMaria Rita Donalisio , "disse que desde 2009 não ocorre essa contaminação em humanos" mas seria importante a Prevenção! "Campinas e cidades vizinhas tem muitos condomínios com mata ao redor"


Divulgação

Parasitas da leishmaniose e da doença de Chagas circulam em distritos de Campinas
"Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constatou que as regiões dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio, em Campinas, sofrem com a presença dos parasitas da leishmaniose e da doença de Chagas. O estudo de doutorado da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) foi realizado pela médica veterinária Laís Moraes Paiz, que investigou agentes de três zoonoses: as leishmanioses (tegumentar e visceral), a doença de Chagas e a febre maculosa brasileira".
"O estudo durou quatro anos e mostrou que 6% dos 82 mamíferos examinados estavam infectados com Leishmania, e cerca de 4% com Trypanosoma cruzi. Para coletar o DNA dos parasitas, foram utilizadas amostras de sangue ou de pele dos animais. O relatório aponta que um deles também apresentou infecção por Leishmania, que pode estar associada à leishmaniose tegumentar, responsável por casos humanos diagnosticados na Área de Proteção Ambiental (APA) durante a década de 1990. Por fim, dez animais apresentaram anticorpos para Leishmania, o que sugere que estiveram expostos aos parasitas".
"A ideia inicial do projeto era verificar a ocorrência de um ciclo silvestre de transmissão de leishmaniose visceral na cidade, por conta dos casos em cães na APA. Após os resultados, não foi encontrado DNA de agente de febre maculosa no sangue dos animais capturados. Isso, porém, já era esperado de acordo com Laís, por conta das características dos agentes causadores da doença".
"Dados de ações de vigilância epidemiológica de Campinas dão conta que os casos de leishmaniose visceral ocorrem entre cães de condomínios da APA desde 2009".
Contexto
"Responsável por orientar o estudo, a docente Maria Rita Donalisio explicou que, no Brasil, a infecção em cães geralmente precede a infecção em humanos. Apesar de não haver ocorrências de casos humanos desde 2009, não é possível encerrar a pesquisa sobre o tema".
“Isso pode se dever a um contexto epidemiológico distinto nesta área: o envolvimento de vetor desconhecido".

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